Palavras...

terça-feira, 26 de abril de 2011

sábado, 18 de dezembro de 2010

Agora está chovendo...

e, por algum motivo, a chuva trouxe a tristeza que se instalou aqui. Eu não tenho motivos para estar triste, tenho?

Tenho, mas eu não me sinto triste com isso,ao contrário, me sinto confiante, tudo vai dar certo!

Então, porque algo quer trazer lágrimas aos meus olhos, indisposição, falta de palavras e expressões bonitas?

Boa pergunta, mas não sei responder!

Eu não estou triste, estou deprimida, angustiada... Mas com o que?

“Isso é mudança repentina de humor, meu bem”. Não, eu não sou assim, sou?

Por que ninguém me responde? Por que ninguém me ajuda? Por que ninguém me dá um abraço?

Já sei, é porque não tem ninguém aqui, eu estou sozinha. É por isso!

Espera...

Eu não estou sozinha, há mais três pessoas aqui, mas eu continuo sozinha!

E quem disse que a música ajuda meu humor? Se eu coloco Like a G6 nem cantar eu consigo, mas se começo a escutar Patience... Tudo começa a fazer sentido.

É, quando você me ligou o sorriso voltou ao meu rosto, aqueles 36 minutos ao telefone conseguiram mexer minha boca, mas agora que estou sozinha comigo mesma... O sorriso teima a aparecer, não quero tão pouco tentar colocá-lo aqui, porque eu sei que ele será falso e de falsidade eu já estou farta!

Você me disse que gosto de escrever o que sinto, e é verdade, mas agora só há um eco aqui dentro, e então o que sinto?

É, se eu falar que esse eco sairá daqui de dentro se eu ouvir sua voz de novo, esse texto vai ficar romântico, mas não é para ele ficar romântico... É para me ajudar a me encontrar a me animar...

Estou com sono, mas quando olho minha cama não tenho vontade de dormir...

Não sei se são saudades... EU TE VI ONTEM, mas então por que não foi o suficiente?

Você consegue ver? Eu não quero que esse texto fique romântico, mas meus sentimentos teimam em querer aparecer interligados ao seu nome...

E não adianta reclamar, a culpa é sua. Você provoca isso em mim.

A CULPA É SUA!

Você nem é capaz de negar, então é verdade...

Pode até ser exagero, “sentimento de menina é tão besta”. Então, eu sou MUITO BESTA, sinto muito.

Você me deixou besta, boba, alegre.

E meus olhos voltam a ficar pesados, cansados...

E então decido dormir, porque sei que você estará em meus sonhos, e vai ser tão real... Como se você tivesse aqui do meu lado!

Eu não queria, mas consegui fazer com que esse texto ficasse romântico, porém também consegui achar o motivo da minha tristeza...

Saudades!

Apenas um Dilema

Por que você é tão injusta com pessoas maravilhosas? Por você tende a querer levá-las cedo? Será que trazendo doenças, solidão é a maneira de acabar, castigar, maltratar, acabar com alguém? Será que você tem consciência que não faz isso só a uma pessoa, mas abala a família inteira?


Pois é vida, nos faz sofrer demais e ao mesmo tempo nos traz alegrias demais. Você tem que decidir o que quer, vida. Esse seu complô com a morte e o bem-estar não vai dar tão certo quanto parece estar acontecendo, alguém um dia alguém vai te vencer, não sei quando, mas um dia vai alguma pessoa vai conseguir viver feliz eternamente e em VIDA!

Vida, suas palavras fortalecem alguns e enfraquecem os outros. Não é que a sociedade a corrompa, não é SÓ ela que a corrompe, por que... O ser humano é a sociedade, não é? Mas vida, não precisamos seguir o que a sociedade manda, nós podemos viver de forma diferente, pensar diferente, aliás, podemos pensar como nós mesmo queremos!

Hoje existe liberdade, não em todo mundo, mas na maioria dos lugares essa palavra reina, existe e luta por um espaço.

Vida, eu te odeio tanto, mas te amo tanto! É um dilema, certo? Odiar-te e amar-te? Infelizmente esse é o tipo de dilema que não quero mais enfrentar, mas sou obrigada. Ser obrigada quer dizer falta de liberdade, mas essa obrigação só será retirada de mim quando eu retirar você de mim, vida! E para eu fazer isso, preciso perder a cor de minha pele, preciso perder meu sorriso, minha pele... Preciso te perder vida, mas eu não quero perder-te.

E eu não disse que era um dilema?

Sorry, I'm in love

Um dia desses estava eu parada, olhando o pôr do sol esvaindo-se, quando me dei conta de que pensava em você, aquele seu jeitinho doce e carinhoso, seu sussurro e o seu sorriso... É, o seu sorriso.


Ocorreu-me então, que essa não era a primeira vez que pensamentos assim surgiam em minha cabeça, não só pensamentos, imagens, flashbacks dos seus toques em minha pele, sua voz e sinceridade, seu olhar a me observar e depois o “Eu te amo” saindo de seus lábios.

No começo, tentei controlar esse sentimento, negar a todos, mas não consegui, foi mais forte do que eu mesma. Quando me perguntavam se eu queria algo mais sério, eu sempre negava a possibilidade, mas lá dentro... Eu sempre soube que era isso que eu mais desejava.

Aquele 16 de outubro surpreendeu a todos, menos ao que eu chamo de coração, que pulou e rodopiou e ainda gritou “Finalmente!” quando percebeu que seus lábios haviam tocado nos meus pela primeira vez. Tão feliz ficou o pobre coração — que há quatro meses estava solitário— que me mandou sinais de arrepio e pensamentos inapropriados. E não era só o coração que queria quebrar logo essa barreira de insegurança, o corpo, o cérebro, o ser... Mal podiam esperar.

Não nego que no começo fiquei com mais insegurança, com um medo de tentar novamente e magoar outros, mas... Quando eu me lembrava daquele sábado, impulsos estranhos percorriam minhas veias e me deixavam em euforia, rindo para todos os cantos da casa.

Então, aquelas músicas que antes eram sem sentido e grudentas demais, que me deixavam irritadas por serem palavras falsas sobre o amor, hoje me compõem. Agora eu entendo o que cada letra diz.

Foi hoje cedo que escutei um casal de canários cantando e fui correndo até a janela. Um corria atrás do outro enquanto cantava e o outro fugia... Pareceu irônico eu ver aquilo. Enquanto você cantava em meu ouvido, eu corria e me machucava com alguém que eu não queria. Talvez por isso eu fugisse, para quebrar a cara e aprender alguma coisa.

Sempre que vejo aquela famosa frase " você tem que descobrir que não é ele que você quer", penso em mim mesma e me lembro quando você me disse ela!

Lembro-me que certa vez você me perguntou o que eu havia aprendido com você e eu, por algum motivo, disse algo idiota. Mas analisando agora aprendi a nunca dizer nunca, a procurar o que quero até encontrar, e o mais importante... Aprendi a amar e admirar alguém que não tem o mesmo sangue percorrendo nas veias. Aprendi amar alguém diferente de como amo minha família, meus amigos, mas com paixão... Fervor! Aprendi a confiar em alguém do sexo oposto, contar meus segredos e escutar algumas verdades aprendi a ter conversas estranhas e querer ficar até as três da manhã só jogando conversa fora. Aprendi a sonhar alto, sonhar algo com mais desejo e vontade... Aprendi a voar sem ter asas, com os pés no chão.

E depois vieram os “Ich Liebe Dich” e “Bebê” ou então “Amor”, palavras que quando lidas ou ouvidas por mim trazem aquela sensação de bem-estar, e de novo aquela vontade de sorrir para as paredes, de pular e rodopiar, de te abraçar, te encher de beijos...

Quando releio o que escrevo penso que estou ficando louca, histérica, pirada, lelé da cuca, mas quando pergunto a alguém o que está acontecendo comigo, instantaneamente me respondem “É o amor, meu bem”. Então se isso tudo é realmente amor, bem vindo a minha casa, bem vindo ao meu cotidiano, bem vindo a minha vida AMOR!

Dizem que o amor machuca, mas até agora a única coisa que sei é o bem que ele está me fazendo...

O amor faz com que borboletas brinquem comigo trazendo sorriso ao meu rosto!

Quem disse que isso aconteceria...?

? Justo nós dois que tentamos ao máximo não seguir tão adiante, com medo de que daqui dois meses, tudo terminasse. Ir embora... Eu preciso ir embora.


Mas quem disse que nós ligávamos? Queríamos aproveitar cada instante, cada beijo, cada carícia e só depois lembrávamos: “É, está chegando...” e então ficávamos tristes novamente.

As noites mal dormidas... Foi o que aconteceu comigo, só depois de muito chorar o sono aparecia

“Por favor, não quero que isso acabe... Nunca!”. É, mas eles não me escutavam “É para o bem do seu futuro.”

E se eu achar que não quero meu futuro longe daqui? Se eu disser que não quero ir embora... QUERO FICAR! Dá pra entender?

Por um longo tempo eles ficaram sem entender, até que um belo dia veio à notícia: “Você pode ficar, mas vai passar pelo menos um mês lá, e nada menos”. Ok, ok, eu aceito tudo contando que eu volte logo! Obrigada, Obrigada!

É, e eu te contei e nós dois voltamos a sonhar com o futuro, nosso futuro, voltamos a fazer planos, se bem que não estamos acostumados a fazer planos, sempre pensamos no presente, em nosso presente e algumas vezes lembramos o passado, por que... O nosso passado foi bom, teve seus momentos de queda, mas ao todo foi bom, não é Primo?

Mentiram para mim sobre o colégio, mas e dai, eu vou ficar aqui não é? O que você prefere que eu estude em uma escola diferente ou em um país diferente? Basta escolher!

Às vezes a paranóia enche minha cabeça. Eu nunca te disse, mas muitas vezes já me perguntei se você realmente ficou feliz ao saber que eu ficaria. Nós dois somos paranóicos no final das contas, não é? (Continuo achando você BEM MAIS)

Paranóicos apaixonados, um com medo de ferir o outro, pensando coisas que nem ao menos passou minha/sua cabeça, achando coisas que não passou pela sua/minha cabeça.

Será que estamos mesmo apaixonados? Paixão é uma coisa tão passageira, posso estar apaixonada hoje, mas amanhã não mais...

Será que estamos mesmo nos amando? Amor é uma coisa fixa, posso te amar pelo resto da minha vida, posso te ver quando eu me formar, posso me ver no banco do passageiro de seu carro, juntos, enamorados...

E então, o que temos? Amor ou paixão? Para descobrir, só te perguntando, conversando...

E quem será que ama mais? Será que eu te amo mais do que você me ama, ou será que você me ama mais do que te amo ou então... Nós nos amamos da mesma maneira? Prefiro aceitar a última opção.

Hoje em dia está difícil me ver sem você, é isso mesmo, está difícil... Dia 12 fez um mês que isso está acontecendo comigo, na verdade, isso acontece comigo há dois meses e dia 16 já faz três. Isso é bom, muito!

Somos tão assim... “Wish You Were Here” me faz lembrar você, “Querendo Te Amar” é como se você cantasse pra mim e “Pensa Em Mim” é como se contasse nossa história, essas músicas que sempre quando tocava eu mudava por falar coisas falsas sobre o amor e que estão tão presentes em mim hoje.

“How I Wish, How I wish you were here. We’re just two lost souls swimming in a fishing bowl year after year, running over the same old ground, what’ve found? The same old fears…Wish You Were Here”

“Vê se larga de besteira estou aqui dando bobeira, querendo te amar, e já faz tempo que eu te quero a tanto tempo que eu te espero. Vê se para pra pensar. Estou com saudade do seu cheiro e desse seu cabelo preto se espalhando sobre mim. Sua boca pedindo beijo e aumentando meu desejo. Não demora vem pra mim...”

“O tempo que passamos juntos vai ficar pra sempre, intimidades, brincadeiras, só a gente entende. Pra quem fala que namorar é perder tempo eu digo, há muito tempo eu não aprendi o que aprendi contigo. Pensa em mim, que eu estou pensando em você e me diz, o que eu quero te dizer vem pra cá, pra ver que juntos estamos e te falar... Mais uma vez que te amo”

E pensar que o nosso namoro não começou como os outros, com um pedido de “Quer namorar comigo?” Não, o nosso foi um simples “É, acho que já está na hora de tornarmos isso mais sério, você não acha?”

Ainda bem que somos diferentes... Senão seria um toco, não é? *=*

(kkkkk’, só a gente entende)

Sinônimos

Estou começando a me achar chata demais... Estou te perseguindo? Prendendo-te? Sufocando-te...?


Em alguns momentos você diz que adora, mas eu não sei... Pode ser coisa da minha cabeça, preocupação para que você não se sinta assim, desconfortável...

Perdoe-me, só sou uma menina que está realmente amando pela primeira vez, releve as loucuras que aparecerem por aqui.

Esta insegurança é apenas o medo de perder-te. Posso estar sendo melodramática demais, ou até chata demais sempre dizendo a mesma coisa, mas infelizmente a culpa é realmente sua.

Quem mandou você me encantar dessa maneira? Quem mandou você ser tão boa companhia? Quem mandou você fazer-me confiar tanto em ti? Quem mandou... Quem mandou... Você ser assim tão bom? Quem mandou você não sair mais de minha cabeça? Quem mandou eu desejar ainda mais seu abraço, seu beijo?

É, quem mandou eu me entregar desse jeito? Mas eu até que gosto!

Eu ainda não matei a saudade daqueles oito dias... Quarta-feira foi muito tenso, mas não o suficiente para aliviar tudo o que eu senti quando entrava na internet e não conseguia parar de falar seu nome para minha melhor amiga, ou quando me contorcia de preocupação quando não recebia notícias, ou então quando os sonhos me mostravam o que eu queria, ou então quando eu ficava até três horas da manhã só olhando para a tela do computador... Eu sabia que você não entraria, mas eu continuava agonizando-me ouvindo aquelas músicas que sempre me lembravam você, nós.

Quem inventou a saudade era realmente um filho da puta que nunca havia a sentido, e esse filho da puta não sabe o estrago que faz a milhões de corações.

Às vezes me seguro para não te ligar todos os dias, ou para não pegar um taxi e passar na sua casa, ou então... Mando-me não mandar-te mais mensagens, mas aí já é demais, eu preciso te mandar o que estou sentindo naquele momento. E quando você responde e aparece seu nome na tela de meu celular, um frio na barriga percorre-me ou então, quando você demora a responder, cada barulho que o aparelho faz, já penso que é você.

Não é possível que você não se toque que ninguém mais me agüenta, que várias pessoas me mandam calar a boca quando meu assunto é você. “Ei menina, não quer trocar um pouco a fita, não? Esse assunto não me interessa”; “Mas eu preciso partilhar com alguém essa minha alegria.”; “Pois é, mas que tal falarmos de outra coisa como...”

Acho que já está bom por aqui, não é? Essas coisas grudentas demais, você sabe que eu não gosto! Sinto-me desesperada demais, louca demais... Não gosto de me sentir assim em relação ao amor. Por que amor não é ser piegas, e tem pessoas (como eu antigamente) que acreditava que breguisse e piegas eram sinônimo de amar.